Amanheceu mais uma vez na minha
quinta, mas esta não era uma manhã qualquer, era o dia do meu aniversário.
Todos estavam felizes e eu estava ansioso
por ver que presente me iam dar. Esperava que fosse um telemóvel novo… Mas, no fim de me cantarem os parabéns,
quando fui abrir os presentes, só lá havia um feijão.
Fiquei tão triste que me fechei no quarto e
mandei-o para a rua. Depois, deitei-me e adormeci.
Quando acordei, vi um feijão gigante e
decidi subir por ele acima. À medida que subia, sentia-me cada vez mais
livre. As casas pareciam formigas e o oxigénio era cada vez mais escasso.
Ouvia os pássaros a cantar de felicidade. Mas, de repente, começaram a aparecer
umas nuvens negras que não me deixavam ver nada, o vento começou a aumentar, eu
desequilibrei-me e caí.
Logo de seguida, acordei sobressaltado.
Tudo não tinha passado de um sonho. Mas levantei-me e fui ao jardim apanhar o
feijão, com medo que esse sonho se tornasse realidade.
Com este sonho aprendi que o mais
importante não são os presentes, mas sim estar com quem gosta de nós.
texto de Ricardo Vicente, 8º A
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